É natural que os jogadores fiquem sujeitos aos holofotes da fama. Menos percetível é o trabalho que está por detrás dos relvados. Viagem sonora ao lado B do Campeonato Europeu Universitário de futebol.

Os olhos focados no verdejante relvado escondem as atenções viradas para o trabalho executado fora do palco principal. À semelhança de outros desportos, os feitos não ficam apenas do lado dos atletas. Adeptos, árbitros e toda a logística também contribuem para o espetáculo proporcionado dentro do 12º Campeonato Europeu Universitário de futebol.

A azáfama instala-se muito antes do jogo começar. São voluntários num vaivém, sempre com mil e uma tarefas listadas na mente. Nada pode ser descurado pela organização, por mais ínfimo pormenor que seja. O evento passa por cinco recintos, distribuídos por Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia. As bancadas não têm lugares marcados, mas contam com pluralidade de nascenças e são pinceladas pelos mais variados motivos. Tudo por um objetivo comum: ver a bola rolar.