O Instituto Politécnico do Porto (IPP) elege, no início do próximo ano, um novo presidente. Rosário Gambôa assume o cargo até abril, após atingir o limite de dois mandatos consecutivos de liderança.

Oito anos que não chegaram para pôr em prática todos os planos da presidente. Em declarações ao JPN, à margem da inauguração das novas instalações da Escola Superior de Saúde do IPP, a responsável lamenta não ter conseguido obter “um financiamento de Estado suficiente para qualificar devidamente o corpo docente e o corpo de funcionários”. Uma missão que Rosário Gambôa espera vir a ser possível de realizar no futuro.

Ainda assim, a responsável máxima pelo maior politécnico do país faz um balanço positivo da sua direção, enaltecendo o trabalho de equipa. Há vários projetos que gostava de continuar a ver em cima da mesa. Percebe, no entanto, que “qualquer líder que chega herda processos e cria outros”, tal como ela própria o fez quando foi eleita em 2010.

O perfil de quem vier a assumir a presidência do IPP não é o mais importante, para a atual presidente. “Há muitas formas, muitos perfis, e todos podem ser adequados. Importa é a maneira como a pessoa exerce o cargo”. Rosário Gambôa não tem dúvidas de que o IPP elegerá o melhor candidato à presidência da instituição, no dia 19 de janeiro de 2018.

Para já, decorre o período de apresentação de candidaturas, aberto até sexta-feira, dia 17 de novembro.