Artes plásticas, comédia, moda e dança. Ainda que a tónica esteja na música, o Fusion Arts Festival mistura diferentes artes em vários palcos. Porto e Lisboa recebem, entre fevereiro e maio, Milky Chance, The Jesus and The Mary Chain e Beat Street XXI.

De acordo com a organização, o Fusion Arts Festival “não é um festival tradicional, com 50.000 pessoas num recinto, mas sim uma programação que apela a targets distintos e que se desenrola ao longo de semanas.”

João Martins, diretor executivo da Lemon Live Entertainment, explica o conceito do festival com uma analogia: “funciona na lógica de uma ‘coleção’ de moda: neste caso, são artistas de várias artes e meios diferentes, juntos numa ‘coleção’ relevante para esta estação primavera-verão.”

Os espetáculos já confirmados:

16 Fevereiro – Orchestral Manoeuvres In The Dark (Aula Magna)
7 Março – Milky Chance (LX Factory)
17 Março – Beat Street XXI (Anjos 70)
28 Maio – The Jesus And The Mary Chain (Coliseu de Lisboa)
29 Maio – The Jesus And The Mary Chain (Casa da Música)

O Fusion, tal como o nome indica, é uma fusão de artes. No entanto, para já existem apenas confirmações na área da música. A banda que canta Enola Gay, os Orchestral Manoeuvres In The Dark, trazem à Aula Magna o seu 13º álbum The Punishment of Luxury.

Milky Chance apresenta-se no Lx Factory e The Jesus And The Mary Chain sobe aos palcos do Coliseu de Lisboa e da Casa da Música em maio. Há também uma matiné de hip hop, composta por batalhas de breakdance nos Anjos.70, em Lisboa.

Mas a arte não está apenas no festival em si. João Martins chama atenção para os próprios suportes de comunicação, referindo, como exemplos, a identidade visual do evento criada pelo Nuno Quartin ou o spot promocional do Beat Street XXI feat. os Natural Skills Crew e dos Oriente Brotherhood.

Para o futuro, o diretor executivo da Lemon Live Entertainment espera “um festival (também) descentralizado, com presença nacional. E quem sabe com uma “coleção” outuno-inverno”.

Os bilhetes podem ser adquiridos em bol.ptblueticket.pt e locais habituais.

Artigo editado por Sara Beatriz Monteiro