Na última sexta-feira a Legião da Boa Vontade e a Academia de Música Costa Cabral foram distinguidas com o certificado Coração Verde, entregue por Daniel Freitas, adjunto do vice-presidente da Câmara Municipal do Porto. Nesta quinta-feira é a vez do Centro Social das Antas e do Colégio Nossa Senhora da Esperança serem reconhecidos pelo trabalho desenvolvido em virtude da sustentabilidade ambiental.

Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, esclarece ao JPN que a certificação ocorre no âmbito do projeto Lipor Geração + e que “se tem trabalhado com os municípios associados à Lipor, com o objetivo de que “as instituições possam melhorar o seu desempenho ambiental e a sua consciência em relação aos impactos ambientais das várias atividades na sociedade”.

O processo até à certificação inicia-se com a candidatura ao programa da “Lipor Geração +”. Depois, segundo Filipe Araújo, há um primeiro diagnóstico, no qual é “analisado o comportamento ambiental da candidata e se estabelecem os critérios de melhoria. Posteriormente, define-se com a instituição quais as melhores práticas e quais os meios e metodologias que devem ser seguidos”.

Após a adoção das medidas estabelecidas há lugar à certificação que consiste numa “valorização, um reconhecimento de que as atividades planeadas e as metodologias utilizadas conduziram ao melhoramento previsto”.

Filipe Araújo sublinha que depois da atribuição do certificado há uma preocupação em verificar que os comportamentos ambientais responsáveis são continuados pelas instituições e que, ao fim de dois anos – período de validade do certificado – a Lipor realiza uma nova avaliação que, caso seja positiva, culmina numa renovação do certificado. O certificado atribuído à Legião da Boa Vontade, na última sexta-feira, é exemplo de uma renovação.

Entre as medidas adotadas pelas instituições, Filipe Araújo destaca “a gestão responsável dos resíduos – nomeadamente através da reciclagem – os cuidados na gestão da água e a valorização energética”.

O vice-presidente da Câmara do Porto realça ainda que o trabalho realizado com as instituições é importante, não só ao nível da instituição propriamente dita, mas também por “despoletar a consciência ambiental” dos seus membros. Filipe Araújo acredita que ao verificarem as melhorias que as medidas adotadas provocam, vão querer reproduzi-las em casa.

Artigo editado por Sara Beatriz Monteiro