Despertar para o impacto da atividade humana no equilíbrio do planeta. É este o objetivo de “Extinção”, a exposição – organizada pelo Museu de História Natural de Londres – que chega ao Museu da Alfândega, no dia 28 de maio.

Até 8 de outubro, adultos, crianças, alunos e professores são convidados a conhecer o papel da extinção na evolução da vida. “Será que o Homem está a contribuir para a sua própria extinção? Existem espécies sem as quais não podemos viver na Terra?” são questões sobre as quais se vai refletir, assegura a diretora da exposição, Paula Ferreira.

A exposição pretende alertar para a necessidade de preservar as espécies e o ambiente e, ao mesmo tempo, oferecer uma perspetiva positiva, apresentando casos de intervenção sustentável e ecossistemas bem-sucedidos. O objetivo é “as pessoas tomarem consciência da evolução da vida e da repercussão da atividade humana, por forma a preservarmos a nossa própria espécie”, explica Paula Ferreira.

Em exposição, fósseis de espécies extintas há milhares de anos, como de dinossauros, ou extintas mais recentemente, como o golfinho de rio Baiji, na China. Foto: W Global Communication

Uma exposição interativa

São mais de 1000m2 de exposição, que inclui diversas atividades, como “jogos, vídeos dinâmicos, máquinas em que se colocam questões” e mais de 60 exemplares de espécies vindas de todo o mundo, descreve a diretora da exposição.

“Um jogo que é muito interessante, é um em que a pessoa tenta fazer a sua própria sobrevivência, tendo em conta determinadas condições naturais adversas, tais como ataques de meteoritos, erupções vulcânicas ou mudanças climáticas”, exemplifica a responsável, concluindo que o objetivo é “chegar ao final e perceber se, seguindo aquela orientação, a espécie consegue sobreviver ou se acaba extinta”.

Preços:

Adulto – 12€

Criança (4-12 inclusive) – 12€

Famílias –  30€

Sénior (>65 anos) – 9€

A exposição é certificada pela experiência e conhecimento de mais de 300 cientistas do Museu História Natural de Londres.

As visitas são livres e há a possibilidade de visitas guiadas para grupos, escolas e universidades sénior, que devem ser agendadas com antecedência.

Artigo editado por Sara Beatriz Monteiro