Adorna Corações, Archivo Studio, Espiga, IPCI, iNstantes, Manifesto, Máquinas de Outros Tempos, MIRA FORUM e Oppia são as nove estruturas que compõem o FORUM Fotografia / Filme PORTO. A organização de um mês dedicado à fotografia no Porto é um dos principais eventos que o coletivo pretende organizar.

Ao JPN, Manuela Matos Monteiro, fundadora e diretora do MIRA FORUM, contou que a ideia do coletivo surgiu pelo facto de existirem “várias galerias e estruturas que têm a fotografia e o filme como o centro da sua atividade”, às quais pareceu interessante juntarem-se para colaborar em atividades e eventos.

As diferentes estruturas que compõem o coletivo consideraram que seria “importante para uma região que tem personagens tão relevantes quanto Aurélio Paz [dos Reis] e Alvão, entre tantos outros fotógrafos, passados e presentes, que a fotografia se constituísse num centro de pensamento, reflexão e ação de um grupo alargado”, justificou Manuela Matos Monteiro.

Apesar de desenvolver um trabalho conjunto, o grupo considera importante que as diferentes estruturas conservem a sua “identidade, autonomia e programa”.

Entre os projetos pensados pelo coletivo, destaca-se a realização de um mês dedicado à fotografia no Grande Porto, que deve celebrar-se em novembro ou dezembro, de acordo com a fundadora do MIRA FORUM. A ideia principal é “fazer uma festa da fotografia, juntando e culminando recursos, ideias e projetos”, concluiu.

Manuela Matos Monteiro revelou que este mês da fotografia não se limitará a exposições e que já começaram a estabelecer contactos para “desenvolver conferências, colóquios, tertúlias, workshops, masterclasses e fotowalks”.

O coletivo composto por nove estruturas não equaciona, para já, a adição de novas entidades, uma vez que sabem que “um dos grandes problemas deste tipo de estruturas é o seu próprio funcionamento”, de acordo com a diretora do MIRA FORUM.

No momento, o que pretendem é “experimentar, ver o que acontece” e, no final, fazer um balanço para avaliar se devem manter-se, separar-se ou alargar o fórum, concluiu Manuela Matos Monteiro.

Artigo editado por Filipa Silva