Esta quarta-feira, o Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra decidiu, por maioria, a permanência da Garraiada no programa da Queima das Fitas de Coimbra. Em declarações JPN, Alexandre Amado, presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC) garantiu “o compromisso de fazer cumprir a posição dos estudantes expressada através do referendo.”

“A Queima das fitas enquanto estrutura da AAC não vai ter garraiada. Foi uma decisão da comissão central validada pelo referendo e que a Direção Geral reafirma categoricamente” garantiu Alexandre Amado, presidente da Associação Académica de Coimbra.

Para Alexandre Amado a decisão tomada em reunião por 27 veteranos de Coimbra é uma surpresa, que contraria a vontade de 70% dos estudantes que votaram contra a realização do evento, no referendo do dia 13 de março. O  presidente da AAC afirma que “vai utilizar todos os meios ao seu dispor e irá até às ultimas consequências na permanência da decisão dos estudantes”.

Num comunicado partilhado na página oficial da instituição, a Associação Académica de Coimbra afirma que esta decisão é “uma afronta direta à história coletiva [da AAC] e a cada um dos estudantes da Universidade de Coimbra”.

O Conselho de Veteranos e a AAC fazem parte da organização da Queima das Fitas de Coimbra. As duas entidades têm desejos diferentes quanto à realização da Garraiada. Ainda assim, para Alexandre Amado “não se trata de uma guerra entre entidades trata-se de preservar a vontade dos estudantes”, algo que os veteranos do conselho não estão a fazer, na sua opinião.

No dia 3 de Abril, às 12h00, vai realizar-se uma conferência de imprensa no edifício da Associação Académica de Coimbra, onde será apresentado o programa da Queima e as reformas estruturais deste ano.

Artigo editado por Sara Beatriz Monteiro