A promessa de que a luta continua, “até que o governo se aperceba de que a prioridade ao combate às alterações climáticas é um dever”, vai levar novamente os estudantes às ruas a 24 de maio, pelas 10h30.  O repto é lançado através das redes sociais do movimento “School Strike 4 Climate”, que a 15 de março deste ano motivou mais de 20 mil estudantes de todo o país a pegar em cartazes e lutar pelo futuro do planeta.

Nem a oportunidade de alguns responsáveis pela greve no país terem sido ouvidos pelo ministro do Ambiente trouxe “a mudança de paradigma radical” exigida pelos manifestantes. Por isso, “a luta pela justiça climática continua”.

No manifesto da greve estudantil é possível ler que o cumprimento do Acordo de Paris e das metas impostas pela União Europeia são apenas “um pequeno começo” para os grevistas, que também exigem ao Governo medidas como a proibição da exploração dos combustíveis fósseis em Portugal, a expansão significativa das energias renováveis ou o encerramento de duas centrais eléctricas (Sines e Pego).

A lista de locais onde os estudantes se vão reunir para a nova greve ainda não está finalizada.

Artigo editado por César Castro