Os 1238 lugares da Sala Suggia, na Casa da Música, ficaram totalmente ocupados, esta quinta-feira, quando ainda faltavam cerca de 10 minutos para o concerto de Capitão Fausto começar.

Sentia-se a boa disposição, mas também a expectativa de quem ansiava por ouvir pela primeira vez o álbum “A Invenção do Dia Claro”. A banda atraiu pessoas de todas as idades para o concerto de apresentação desta obra, estreada em março.

O primeiro tema foi “Certeza”, o mesmo que inicia o álbum. Ainda a música não tinha acabado, já Tomás Wallenstein (o vocalista e guitarrista) agradecia a presença do público.

Seguiu-se “Faço As Vontades”, “Sempre Bem”, “Amor, a Nossa Vida”, “Outro Lado” e “Lentamente”, temas do novo álbum, com composições dos álbuns “Gazela” e “Capitão Fausto Têm Os Dias Contados” pelo meio.

É de destacar o momento em que o público ligou as lanternas dos telemóveis ao som de “Amor, a Nossa Vida”, criando um ambiente de harmonia e ligação.

A seguir ao 12º tema da noite, quando já mais de metade do concerto tinha passado, a banda sugeriu ao público que se levantasse: “Como quando têm talheres em cima da mesa e não precisam de os usar, quando têm cadeiras não são obrigados a ficar presos a elas”, atirou Tomás Wallenstein do palco. A audiência acedeu, ansiosa e enérgica.

Assim se iniciou um dos pontos altos da noite, com os fãs a cantarem e a dançarem sem parar. O grupo continuou a animar a plateia com composições de todos os seus quatro álbuns, tendo terminado com “Boa Memória”, do novo álbum.

“Final”, o tema que restava do mais recente projeto, foi deixada para o encore, acabando por finalizar mesmo o concerto, ainda com o público de pé, desejoso por mais uma música.

“A Invenção do Dia Claro”, quarto longa-duração dos Capitão Fausto, agarrou os fãs. A banda, que o JPN teve a oportunidade de entrevistar antes do concerto, regressa ao Porto a 25 de maio, para participar no North Music Festival.

Artigo editado por Filipa Silva