Se antes era para ser um espaço para a nova geração das danças urbanas, agora põe a tónica em outras áreas como a música ou o graffiti. O First Steps Porto, que vai para a sétima edição, quer estimular junto das camadas mais jovens as várias vertentes do hip hop. Mas, afinal, com que objetivo? Promover a cultura urbana.

“Existem já muitos eventos que abordam estas temáticas, mas com uma visão [voltada] para os públicos mais profissionais, para os bailarinos ou writers [praticantes da arte do graffiti] experientes”, explica Rita Martins, da organização, ao JPN.

Depois de passar por espaços como a Casa da Música ou o Lar Nossa Senhora do Livramento, o First Steps Porto instalou-se no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, onde o evento vai decorrer pelo quarto ano consecutivo, desta vez a 13 de julho.

Para o dia, a organização propõe, a partir das 10h00, três workshops ligados “à percussão e à música” (beatbox, djing e mcing), uma competição de dança, um concurso de graffiti, uma mostra de vídeos e uma exposição fotográfica. Todos os participantes (concorrentes e público geral) vão ter ainda oportunidade de integrar uma visita guiada gratuita ao museu.

As inscrições nos workshops podem ser feitas aqui, mas são limitadas, para que haja uma melhor organização das atividades previstas.


As atividades têm um custo de 5 euros, que revertem para a sustentabilidade do evento e para uma causa social eleita, anualmente, pelo grupo informal que organiza o First Steps Porto, integrado, na sua maioria, por bailarinos. “Este ano abrimos candidaturas a projetos sociais que dinamizem atividades relacionadas com a cultura urbana”, adianta. Deste modo, para que estes dois propósitos (o cultural e o social) sejam levados a cabo, todos os artistas e equipa são voluntários.

Em 2019, o projeto social contemplado chama-se Ciga Giro e está sediado no Centro Comunitário da Cruz Vermelha Portuguesa na Vila de Prado, em Braga, e visa criar novas oportunidades de desenvolvimento e de integração social para crianças, jovens e famílias.

Rita Martins – que defende que a cultura urbana é hoje muito melhor aceite do que há alguns anos – afirma que cada vez mais “existem projetos ligados à cultura hip hop tanto na arte urbana como em projetos musicais”.

Portanto, finaliza, há “motivos para celebrar esta cultura que transmite mensagens positivas a quem a pratica”.

Programação Completa | 13 de julho
10h00 – Workshop de Beatbox
11h00 – Workshop de Djing
12h00 – Workshop de Mcing
13h00 – Sessão de Abertura
14h00 – Competições de Dança (First Steps)
15h00 – Concurso de Graffiti
20h00 – Entrega de Prémios
21h00 – Competições de Dança (Pro Steps)
23h00 – Entrega de Prémios