Neste programa, abordamos um tema sério. Selecionamos séries cuja narrativa está associada à saúde mental, a perturbações psicológicas, a distúrbios ou a transtornos. Do "Alienista" a "Euphoria", de "Mr. Robot" a "Atypical", passando por "Black Box", há muito para dizer. Sintonizem-se.

Logo após as notícias, começámos esta viagem pelos cantos mais misterioso da mente em 1896. Da premissa “o século XIX, pensava-se que as pessoas que sofriam de doença mental estavam alienadas das suas naturezas verdadeiras; os especialistas que os estudavam eram, portanto, conhecidos como alienistas” nasce “O Alienista”. Trazemos, assim, uma review desta produção do ano passado.

De volta ao século XXI e num registo um pouco diferente do das últimas semanas, trazemos um debate mais sóbrio e direto ao assunto. Relembramos diversas séries, salientando as que melhor ou pior abordam os diferentes transtornos.

O “Recordar é Viver” desta semana traz um flashback a 2014 e a “Black Box”. Ao longo dos 13 episódios da série são abordados os desafios de viver com bipolaridade e o conjunto das diversas doenças que a personagem principal tenta tratar nos seus pacientes.

Keir Gilchrist é o ator cujo perfil traçamos; o jovem de “Atypical” tem recebido aclamação pela sua interpretação na série da Netflix. A terceira temporada desta série que põe o autismo em destaque saiu a 1 de novembro. Contrariando a seriedade do tema, “Atypical” junta a comédia ao drama de uma maneira única. Incluindo-se na categoria coming-of-age, a série ensina que “normal is overrated”.

E porque a música move corações, escolhemos duas músicas de duas das séries da atualidade que melhor abordam a saúde mental: “Mr Robot” e “Euphoria”.

Já falamos várias vezes de “Mr Robot”, mas não temos referido “Euphoria” com o ênfase que a série merece. Quer tenhas ou não visto a série, deixamos-te a playlist em que os atores refletem sobre como tem sido representar as suas personagens.