O grupo de apoio criado esta segunda-feira, dia 24, vai ajudar a população local com mais necessidades durante o estado de emergência nacional. Conforme os pedidos dos beneficiários, os voluntários vão ao supermercado e à farmácia, mas caso seja necessário poderão ser prestados outro tipo de serviços. Semanalmente, já estão a ser acompanhadas mais de 30 pessoas no Bonfim, Porto.

“Este apoio destina-se às pessoas com mais de 65 anos, alguma incapacidade ou doença crónica e famílias monoparentais, que não têm nenhum familiar ou vizinho que possa ajudar”, explica Alda Pena, do Pelouro de Coesão Social da JF do Bonfim, em declarações ao JPN. Só os pedidos que se enquadrem nestes critérios são apoiados, acrescenta.

Por agora, o apoio inclui apenas idas ao supermercado e à farmácia, mas Alda Pena garante que estão “diariamente a monitorizar necessidades”, pelo que, se for preciso, os serviços poderão ser mais abrangentes.

Para solicitar ajuda, as pessoas devem ligar para o contacto do atendimento social da JF do Bonfim (o número também está disponível no cartaz de divulgação). Depois, é-lhes atribuído “um voluntário que assegura as suas necessidades durante o período de estado de emergência nacional”.

O grupo de voluntários, em colaboração com a Associação Pedalar Sem Idade, entrega posteriormente os produtos adquiridos em casa do beneficiário. O pagamento é feito apenas em dinheiro (numerário), no ato de entrega. Já “em casos específicos, e após avaliação dos serviços sociais da Junta do Bonfim, pode ser necessário o apoio em cabaz alimentar e/ou medicação”, acrescenta Alda Pena.

Já foram concretizados pedidos e o grupo de ajuda está já neste momento “a apoiar e a acompanhar semanalmente mais de 30 pessoas”. Atualmente, o grupo conta com 15 voluntários. A responsável pelo pelouro de Coesão Social garante que já foram realizadas novas parcerias, pelo que vão existir “mais pessoas envolvidas no projeto”.

O grupo de ajuda vai continuar a existir “enquanto houver necessidade por parte dos beneficiários e durante o estado de emergência nacional”. No entanto, pode manter-se depois disso: a JF do Bonfim, “depois de voltar à normalidade” vai avaliar se em alguns casos específicos se justifica um apoio continuado à população.

Artigo editado por Filipa Silva.