Portugal regista, esta quarta-feira (1), 187 mortes devido ao novo coronavírus, mais 27 do que os números de ontem. De acordo com o Boletim Epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) existem 8.251 casos de infeção confirmados, mais 808 do que no dia anterior, representando um aumento percentual de 11%.

número total de óbitos distribui-se da seguinte forma: Norte (95), Lisboa e Vale do Tejo (38), Centro (52) e Algarve (2).

O número de recuperados continua nos 43. 726 pessoas estão internadas, 230 das quais em Unidades de Cuidados Intensivos.

Em número de casos confirmados, a região norte é também a mais afetada, com 4.910 casos confirmados. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, com 1.998, e o Centro ultrapassou os mil, com 1.043. No Alentejo há 54 casos e no Algarve 146. O arquipélago dos Açores regista 52 casos e a Madeira 48.

Por concelho, Lisboa regista 546 casos, o Porto 505, a Vila Nova de Gaia 387, Maia 328, Gondomar 337 e Valongo 233.

Infografia: Beatriz Cunha

Portugal com taxa de mortalidade de 2,3%

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, disse em conferência de imprensa que vivemos o “tempo da adaptação”. Quer os portugueses, quer o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não estavam preparados para uma pandemia de COVID-19, mas “a capacidade de adaptação tem sido extraordinária”.

O secretário de Estado da Saúde anunciou esta quarta-feira que a taxa global de mortalidade em Portugal é, neste momento, de 2,3% – e de 9,1% acima dos 70 anos.

O presidente da Associação Protetora dos Diabéticos Portugueses (APDP), José Manuel Boavida, marcou presença na conferência de imprensa desta quarta-feira, “devido a serem um grupo de risco”, segundo o secretário de Estado da Saúde.

O presidente da APDP assegurou que os diabéticos não têm maior probabilidade de apanhar o novo coronavírus e que se a condição for controlada, “melhor será o prognóstico”. José Manuel Boavida realçou o papel dos serviços de saúde no atendimento a doentes com diabetes.

O presidente destacou ainda a maior dificuldade de doentes crónicos de idade mais avançada nesta crise e a necessidade de “reforçar a medicação e material de vigilância”.

Artigo editado por Filipa Silva