Os balcões dos CTT – Correios de Portugal – de todo o país têm à venda, desde terça-feira (21), embalagens de seis máscaras, a dez euros cada, e frascos de 100 mililitros de gel desinfetante, a cinco euros.

Em comunicado, os CTT dizem que a medida foi tomada por “preocupação com a segurança e bem-estar dos clientes” e também numa tentativa de que “os cidadãos se desloquem o menos possível na compra de bens essenciais”. A iniciativa acontece depois de a Direção-Geral de Saúde (DGS) recomendar o uso geral de máscaras não cirúrgicas em espaços fechados ou com grande concentração de pessoas.

Os preços praticados pelos CTT estão dentro dos limites impostos pelo Governo, que decreta um “máximo de 15% na percentagem de lucro na comercialização de dispositivos médicos e de equipamentos de proteção, bem como do álcool etílico e do gel desinfetante cutâneo de base alcoólica”. O despacho do Governo foi assinado pelo ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza vieira, e pela ministra da Saúde, Marta Temido, na passada sexta-feira (17), e está em vigor “enquanto se mantiver a declaração de estado de emergência”.

As máscaras disponíveis são certificadas “ASTM nível 2, de acordo com a diretiva da União Europeia e com embalamento próprio”, conforme se lê no documento. Já o gel desinfetante, com 70% de álcool, “está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde” (OMS).

Os CTT são mais uma das empresas que se vai reorientar, a nível de modelo de negócio, juntando-se, às restantes 200 empresas portuguesas que, começam, agora a comercializar ou produzir equipamentos de proteção. O número foi adiantado pelo secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa diária das autoridades de saúde portuguesas de terça-feira (17).

Artigo editado por Filipa Silva.