As bibliotecas públicas municipais, o Museu da Cidade e o Arquivo Histórico do Porto, entre outras infraestruturas culturais do município, voltam a abrir portas a 1 de junho. Contudo, a reabertura vai ser feita com algumas condicionantes como o uso obrigatório de máscara, a marcação prévia, por telefone ou e-mail, e um limite de pessoas por sala de leitura.

Segundo o portal de notícias oficial da Câmara Municipal do Porto (CMP), na Biblioteca Pública Municipal do Porto (BPMP), em São Lázaro, e na Biblioteca Almeida Garrett “o acesso ao interior só poderá ser realizado mediante marcação prévia (por telefone ou email), o mesmo se aplicando à consulta de documentos no local.” Por outro lado, as salas de leitura vão ter lotação limitada, tendo em conta a área do espaço.

No que diz respeito ao serviço de empréstimo domiciliário, o utilizador deverá fazer uma requisição prévia através de telefone ou de e-mail, depois de consultar o catálogo online da biblioteca. Uma vez feita a reserva, “o utilizador deve aguardar o contacto da Biblioteca Municipal para agendamento da entrega. O atendimento presencial será feito individualmente e os empréstimos terão a duração de 30 dias.”

As medidas de prevenção não foram esquecidas e os livros a emprestar serão manuseados com recurso a equipamentos de proteção individual. Depois do empréstimo, os livros vão ser colocados em quarentena, por cinco dias, e higienizados antes de voltarem a circular.

Até novas diretrizes nacionais, as bibliotecas não vão disponibilizar jornais e revistas para leitura do público. Já o acesso a computadores com acesso à internet fazer-se-á só depois do dia 1 de julho.

No Arquivo Histórico (na Casa do Infante), as regras também passam pela marcação prévia e pela limitação da lotação máxima. Neste espaço, os serviços municipais aconselham “a que a pesquisa eletrónica seja feita previamente pelos utilizadores, nas bases de dados disponíveis online (como a plataforma do Arquivo Municipal do Porto), identificando no momento da marcação os documentos que pretendem consultar”, conforme se lê no site.

No que respeita ao Museu da Cidade, na BPMP, as visitas ao Gabinete do som terão lotação máxima de dois visitantes de cada vez.

Na rede do Museu da Cidade reabre o Gabinete do Tempo, na Casa do Infante; a Extensão do Romantismo; a Casa Marta Ortigão Sampaio; a Casa Guerra Junqueiro e, dentro dela, o Gabinete do Desenho; além do Gabinete do Som. Nestes espaços, as visitas livres não requerem marcação prévia, mas mantêm as regras de lotação máxima, cinco visitantes de cada vez, e o uso obrigatório de máscara, além do distanciamento físico de dois metros entre pessoas.

Já equipamentos como o Arqueossítio, Banco de Materiais, Capela das Verdades e os serviços de Arqueologia e Arquitetura também estabeleceram um conjunto de normas preventivas, como o limite máximo de visitantes, atendendo ao espaço físico de cada edifício.

O reinício das atividades presenciais na área educativa (nas bibliotecas, no Arquivo Histórico e Museu da Cidade) está previsto para setembro, assim como a abertura dos auditórios. Além disso, também no início do mesmo mês irá conhecer-se a nova programação cultural do Museu da Cidade que, embora continuando encerrado ao público, lançou recentemente um novo site, acompanhado por dois novos projetos: o Sinal Respiratório e o Gabinete Atmosférico.

Artigo editado por Filipa Silva.