Braga, Guimarães e Fafe são as cidades destinadas a acolher, pela primeira vez em Portugal, o Campeonato Mundial Universitário de Ciclismo, entre 31 de julho e 4 de agosto deste ano. Na competição, vai ser acrescentada a prova de downhill às três já habituais: contrarrelógio, BTT XCO e estrada.

O mundial vai contar com cerca de 150 voluntários distribuídos pelas três cidades. Quanto ao número de atletas, até agora existem 170 pré-inscritos. No entanto, em mundiais anteriores o número de inscritos superou os duzentos.

Pedro Castro, vice-presidente da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), explica ao JPN que ainda não está fechada a lista de atletas portugueses que vão participar nas diferentes provas, sendo certo que o campeonato vai apanhar uma parte da Volta a Portugal em Bicicleta que este ano decorre entre 1 e 12 de agosto.

Relativamente aos percursos, o vice-presidente não adiantou muitos pormenores, afirma apenas que o comité executivo – composto pela FADU, as três autarquias, a Associação de Ciclismo do Minho e a Universidade do Minho – ainda se vai reunir para definir os traçados subjacentes a cada uma das quatro provas.

De salientar que Portugal participou pela primeira vez num mundial universitário de ciclismo em 2006. Dez anos depois voltou a integrar a competição, que decorreu em Tagaytay (Filipinas).

O atleta português André Crispim terminou em quinto na prova de estrada, tendo batido o último resultado português (16º lugar) alcançado por José Mendes, ciclista profissional do Bora-Argon 18. Por sua vez, Gaspar Gonçalves não conseguiu concluir a prova devido às elevadas temperaturas e intensa humidade.

“Este campeonato mundial de ciclismo muito acrescenta ao país, à FADU e, sobretudo, ao desporto universitário nacional”, reforça Pedro Castro.

A FADU foi criada em 1990 e até aos dias de hoje já organizou 26 grandes eventos desportivos: 12 mundiais universitários e 14 europeus. Para o vice-presidente da FADU, a organização dos eventos tem o objetivo de potencializar as modalidades existentes de maneira a que ganhem alguma notoriedade no país e, paralelamente, façam parte do ciclo dos atletas [e estudantes] ao longo do ano.

Artigo editado por Filipa Silva