O apoio do Centro Gis à comunidade Lésbica, Gay, Bissexual, Transgénero e Intersexo (LGBTI) pode agora chegar a mais pessoas. Uma unidade móvel vai fazer-se à estrada e dar resposta a todos aqueles que antes não tinham acesso a ajuda.

Para colmatar a falta de apoio psicológico, psicoterapêutico, médico e jurídico noutras zonas do país, o Gis candidatou-se ao programa EDP Solidária. Este é o maior programa de investimento privado em Portugal, estruturado em três programas anuais: a Inclusão Social, a Saúde e a Educação.

Ao vencer a edição de 2017, o Centro Gis vai conseguir ter uma “unidade móvel de atendimento que vai permitir fazer coisas muito distintas”, revela a coordenadora Paula Allen.

O objetivo passa por estar perto dos jovens nos locais que frequentam como feiras, festas, festivais, concertos e escolas. A pessoa LGBTI pode entrar na unidade móvel de atendimento e posteriormente ser encaminhada para diferentes serviços.

O Centro Gis, cujo o nome evoca a memória de Giberta – a transgénero assassinada no Porto em 2006- apoia mais de 165 utentes, de todas as idades. Em 2018 este número poderá aumentar para além de Matosinhos e estender-se ao norte e centro do país.

Artigo editado por Sara Beatriz Monteiro