Em 2011, as empresas portuguesas avistam um cenário ainda pior que o de 2009, quando mais de 35 mil instituições empresariais fecharam. O INE avança que, este ano, todos os dias fecham 100 empresas, seja por falência ou por abandono da actividade.
Tudo começou com o desenvolvimento da crise e, agora, agrava-se com a situação do país a caminhar a passos largos para a instabilidade económica.
Já em 2009, Francisco Van Zeller, o então presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) alertava que, caso se aumentassem os salários de forma desproporcional, as empresas iam ficar fragilizadas e, consequentemente, muitos milhares de empresas iam fechar.
António Saraiva, actual presidente da CIP, avisa que, se não houver entendimento público, o país vai parar até Outubro. Sem dinheiro, toda a economia balança e, neste momento, as empresas têm sido um alvo constante.
