O Primeiro-ministro reuniu-se esta manhã com o Presidente da República para lhe dar conta do conjunto de medidas, preparadas pelo executivo, para prevenir qualquer atentado terrorista no nosso país. No final, Durão Barroso garantiu que “não há razões especiais para qualquer alarme em Portugal” em relação a ataques terroristas.

O chefe do Executivo, numa mensagem de tranquilidade, assegurou ainda que, mesmo não existindo “nenhuma ameaça credível” ao nosso país, foram dadas “instrucções para reforçar todas as medidas de prevenção e coordenação” entre as forças de segurança e os serviços de informação.

Não a uma “cultura securitária”

O Primeiro-ministro frisou que enveredar por uma “cultura securitária” seria dar razão aos “inimigos da liberdade e da democracia” por isso só se deve ter “medo do medo” e não gerar o pânico.

O ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, vai estar amanhã no Parlamento para esclarecer os deputados sobre as medidas que estão a ser tomadas, no reforço da prevenção do país face ao terrorismo.

Os acontecimentos de 11 de Março em Madrid lançaram o alerta sobre as autoridades nacionais. A posição de Portugal de apoio aos americanos na guerra do Iraque, que no caso espanhol, parece ter estado na origem dos atentados, e os grandes eventos que este ano vão ter lugar no nosso país, reforçaram o alerta das autoridades. Para já e para o país, o chefe do Governo deixa “uma palavra de tranquilidade e de serenidade.”

Liliana Filipa Silva
Foto: Portal do Governo