Benfica e Belenenses disputam esta noite, no novo estádio da Luz, o lugar vago na final da Taça de Portugal. Depois de na noite de ontem o Porto ter vencido o Sp. de Braga por 3-1, ficou por saber quem será o outro finalista da competição.

Tanto para os “encarnados” como para os “azuis” do Restelo, joga-se o encontro da época. Em caso de vitória, será a primeira final do Benfica de Camacho. Para Inácio, é a garantia de uma presença na Taça UEFA. Por isso, asseguram que o empenho das suas equipas será máximo.

O favoritismo está do lado do Benfica que se apresentará na máxima força. O treinador do Benfica convocou todos os seus jogadores. De fora vão ficar Fernando Aguiar, castigado, Argel e Mantorras, lesionados. Os jovens Hélio Pinto e João Vilela, da equipa B e o guarda redes Zach Thorton, não deverão ser utilizados.

Situação mais complicada para o Belenenses. As muitas lesões do plantel do Restelo (Mangiarrati, Filgueira, Neca, Pelé e Carlos Fernandes), a par da impossibilidade de utilizar Andersson, deixam Inácio com um leque de opções reduzido. Mesmo assim, o treinador do Belenenses garante que não vai poupar ninguém e que “vai jogar a melhor equipa”, apostando sobretudo no contra-ataque.

Um pouco de história

É a quinta vez que os dois clubes “alfacinhas” se defrontam numa meia-final da Taça de Portugal tendo o Benfica levado a melhor em três ocasiões, a última das quais em 1981. Quanto à conquista do troféu, os “encarnados” venceram-no pela última vez na época de 1995/96 frente ao Sporting no jogo do tristemente célebre “very light”. Já o Belenenses venceu a última Taça de Portugal em 1988/89 derrotando precisamente o clube da águia. Foi esse troféu que Inácio e os seus jogadores foram ontem visitar ao museu do clube. Quem sabe à procura de alguma inspiração. Às 21h15, no relvado da nova Luz, Benfica e Belenenses desfazem as dúvidas.

Liliana Filipa Silva