Promover a educação ambiental entre os cidadãos é o grande objectivo deste equipamento.

O Pavilhão da Água esteve inicialmente na Expo’98, em Lisboa, e foi um dos mais visitados.

Em 2002, este pavilhão foi oferecido à Câmara do Porto pela Unicer, que investiu cerca de 3 milhões de euros na operação. A gestão do equipamento ficou a cargo da Fundação Ciência e Desenvolvimento, que para além da autarquia portuense inclui ainda a Universidade do Porto. O edifício ficou instalado no Parque da Cidade, o que implicou a sua integração urbanística naquela área. Parte dos custos dessa operação foram suportados pela autarquia do Porto.

Aberto desde Dezembro de 2002, o Pavilhão da Água tem recebido um número de visitas bastante satisfatório. Estima-se que, em média, 800 pessoas visitem o Pavilhão todos os dias.

Os arquitectos Alexandre Burmester e José Carlos Gonçalves deram forma ao Pavilhão, que foi projectado de forma a criar a ilusão de estar suspenso no ar.

Os visitantes podem encontrar 20 experiências interactivas diferentes, em que a água é a única fonte de energia utilizada para fazer mover os engenhos. Ela é depois reaproveitada, pois circula em circuito fechado ao longo de todo o percurso. Estas experiências foram concebidas no Experimentarium (Dinamarca), e são iguais às que foram exibidas na Expo’98. Para além de serem bons exemplos das várias utilizações que a água pode ter, estas actividades demonstram bem a importância deste elemento para a vida.

A FEUP no Pavilhão da Água

Quando o Pavilhão foi trazido para o Porto, a reitoria da Universidade portuense lançou um desafio à Faculdade de Engenharia, propondo-lhe participação nas actividades da nova infra-estrutura da Invicta. Essa participação passaria por acções de “apoio a nível de meios humanos (monitores) e de melhoramento das experiências”, como referiu José Ferreira Lemos ao JornalismoPortoNet. Ferreira Lemos é professor na FEUP e director do departamento de Engenharia Civil da mesma faculdade. Na altura em que foi feita a proposta de participação da FEUP, Ferreira Lemos era director do departamento de Hidráulica e foi ele quem coordenou todo o processo relativo ao Pavilhão da Água. “Houve uma série de propostas concretas para novas experiências”, lembra Ferreira Lemos.

O director do departamento de Engenharia Civil da FEUP garantiu ainda que a candidatura a programa Ciência Viva “contemplava a questão dos monitores, as novas experiências, um novo arranjo no exterior e um novo auditório”. De acordo com Ferreira Lemos, a integração do Pavilhão na rede Ciência Viva é fundamental para obter apoio financeiro nestas áreas.

Ana Correia Costa