“Temos apoio da Federação Portuguesa para Desporto de Deficientes (FPDD)”, menciona António Oliveira. A FPDD, filiada no Comité Paralímpico Internacional “realiza contratos-programa e, de acordo com critérios internos, redistribui o apoio recebido”, afirma Joaquim Viegas, Presidente da Associação Nacional de Desporto para a Paralisia Cerebral (PCAND).

O sector empresarial, fonte de apoio de várias iniciativas sociais, parece não se sentir atraído a investir nesta área. “Há uma ou outra empresa que de vez em quando apoia, mas estes atletas necessitam de mais”, diz o treinador Oliveira.

A FPDD foi fundada em 1988 e representa as associações nacionais por área de deficiência: a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), a Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores (ANDDEMOT), a Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Mental (ANDDEM), a Paralisia Cerebral – Associação Nacional de Desporto (PCAND) e a Liga Portuguesa de Desporto para Surdos (LPDS).

Na federação estão inscritos 199 clubes, implantados nos 18 distritos e nas duas regiões autónomas. As áreas de intervenção da federação são a preparação paralímpica, o rendimento e a alta competição, o lazer, a recreação e a formação.

Pedro Sales Dias