A falta de condições no edifício principal da FFUP fez com que as aulas tivessem de ser “deslocadas”. Isso é um problema para os alunos?

A nossa faculdade está dividida em três edifícios: o principal (sede da faculdade e laboratórios), o edifício anexo (associação de estudantes, reprografia e algumas salas) e temos as aulas teóricas e exames na Faculdade de Direito. Estamos completamente divididos. Isto advém do facto da faculdade ter muitos alunos e de não ter capacidade no edifício para dar aulas teóricas. Este ano entraram 170 alunos e não temos um anfiteatro para tantas pessoas.
O problema é estarmos completamente divididos por três edifícios separados geograficamente. Como é apenas um curso conhecemo-nos todos muito bem. Agora com o facto de estarmos separados já é mais complicado encontrarmo-nos todos aqui.

A solução passa pelas novas instalações?

Sim, as novas instalações, segundo sei, já estão praticamente aprovadas e vão permitir uma melhor qualidade de ensino aos alunos.

Como é a relação dos alunos com a direcção da faculdade?

A relação com a direcção da faculdade, com os professores, funcionários é óptima. De resto sempre tivemos um ambiente muito familiar o que facilita a organização de eventos e conferências aqui na faculdade com organização conjunta de alunos e professores.

As saídas do curso de ciências farmacêuticas permitem um rápido acesso ao mercado de trabalho. Os alunos têm consciência disso?

Felizmente temos logo emprego, a nossa faculdade é muito conceituada e as pessoas que acabam aqui o curso são logo muito procuradas. Temos várias saídas. A farmácia de oficina é sem dúvida a grande saída. Sabemos que o mercado se vai saturar nesta área porque houve um ‘boom’ de aberturas de faculdades privadas de farmácia. Mas sair desta faculdade e da Universidade do Porto é uma mais valia.

Pedro Gonzaga Nolasco