Que implicações é que as novas instalações terão na actividade de investigação do IPATIMUP?

A primeira implicação será em termos de segurança. Nós trabalhávamos em condições de segurança muito más nalgumas áreas, quer para as pessoas que trabalham aqui, quer para os diagnósticos que fazemos. Portanto, ganhámos com isto espaço para termos segurança nos diagnósticos e segurança na protecção das pessoas.
Também ganhámos espaço para separar os laboratórios dos gabinetes. Como não havia gabinetes as pessoas tinham os papéis nos laboratórios. É preciso notar que o único gabinete que havia em todo o instituto era o gabinete da direcção.
O terceiro aspecto também muito importante foi termos aumentado muito a área dos computadores e aumentámos a área da ligação para os professores e para os alunos. Nós temos uma actividade muito forte de ligação aos miúdos que fazem investigação nas escolas e aos professores que querem ensinar.

Alcançada esta etapa, qual será o próximo passo a dar pelo IPATIMUP em termos de obtenção de meios?

É o mesmo. Hoje o problema da ciência passa muito pelos instrumentos. Portanto, vamos ter sempre que nos manter actualizados nos instrumentos, mas não vamos comprar nenhum aparelho especial para esta ala. Esta ala é um crescimento harmónico do que já existia.
Vamos ter mais espaço para a segurança, vamos poder recrutar mais um ou dois grupos de investigadores, mas para fazerem coisas que são próprias da nossa própria actividade.

Hugo Manuel Correia
Foto: Liliana Rocha Dias