O encenador e realizador Artur Ramos morreu hoje, segunda-feira, em Lisboa, disse à Lusa fonte da Casa do Artista. Tinha 80 anos.
O funeral realiza-se quarta-feira e sairá às 11h00 do centro funerário de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, onde o corpo de Artur Ramos estará em câmara ardente a partir das 14h00 de terça-feira.
Artur Ramos, um dos fundadores do Teatro Maria Matos e do grupo de Acção Teatral, nasceu em Lisboa, a 20 de Novembro de 1926. Foi o primeiro realizador efectivo da RTP, depois de ter sido responsável pelas emissões experimentais na Feira de Palhavã. Ali dirigiu numerosas peças de autores como Tchecov, Molière, Almeida Garrett, Gil Vicente, Oscar Wilde, Lope de Veja e Luís de Sttau Monteiro, entre outros.
No cinema realizou “Pássaros de Asas Cortadas” e “A Noite e a Madrugada”. No teatro, encenou “Os dias felizes” de Samuel Beckett.
O ano passado foi homenageado pelo Festival de Teatro de Almada como “um homem de cultura, e uma personalidade humanista e tolerante, a quem devemos, todos os que trabalhamos no teatro, um exemplo de qualidade artística, de escrupulosa seriedade e de permanente energia”.
