Esta noite Camp Nou vai encher para assistir à segunda mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Esperam-se 100 mil espectadores para assistir à luta entre dois gigantes europeus pela passagem à meia final da Liga dos Campeões, onde já se encontra outro colosso do Velho Continente: o AC Milan.
No historial dos confrontos entre as duas equipas, o Benfica tem o “conforto” de já ter ganho uma final da Liga dos Campeões ao Barcelona. Foi em 1961 com os “encarnados” a vencerem por 3-2 com golos de Águas, Coluna e Vergés.
No ano seguinte, a equipa portuguesa repetiu a proeza, desta feita frente ao Real Madrid. Quanto ao “Barça”, conquistou a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1992, derrotando na final a Sampdória.
Voltando ao presente, o Barcelona é agora o favorito. Os “blaugrana” lideram o campeonato espanhol com larga vantagem sobre os adversários mais directos e contam com um plantel recheado de estrelas, das quais Ronaldinho Gaúcho é a principal. Frank Riijkard não tem problemas em afirmar que a sua equipa tem mais hipóteses de seguir em frente, mas prossegue no discurso desportivamente correcto do futebol. O técnico holandês espera também que os seus jogadores encontrem o caminho para o golo, algo que não têm conseguido fazer nos últimos jogos.
Para tal, o treinador dos catalães conta com a eficácia de Henrik Larsson, a explosão de Samuel Eto’o e espera que o virtuosismo de Ronaldinho Gaúcho, o melhor do mundo, não seja de novo bloqueado por Ricardo Rocha.
Edmílson é a grande surpresa da convocatória do clube catalão para a recepção ao Benfica. O brasileiro recuperou a tempo da lesão que o afastava dos relvados há vários jogos e é mais uma ajuda preciosa para Riijkard formar a defesa do Barcelona.
