230 mil pessoas passaram por Óbidos de 2 a 12 de Novembro, mais 30 mil do que a Óbidos Património previa. Apesar do alargamento de cinco para 10 dias, as filas mantiveram-se e a vila do centro do país ficou lotada com os gulosos inveterados que por ali passaram.

A escolha gastronómica foi variada: entre os mais convencionais brigadeiros, maçã com chocolate e bolos, havia ainda tempo para provar algumas das iguarias preparadas especialmente para a ocasião: ananás flambé com chocolate quente, trouxas-de-ovos com chocolate e para os mais corajosos e aventureiros há “cherne dourado aux ChocoGinja” ou “peito de pato com chocolate”.

Carlos Monteiro, pasteleiro há 25 anos e professor no CFPSA (Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar), um dos participantes no evento, afirma que “há cada vez mais aplicações para o chocolate”. De acordo com este pasteleiro, hoje em dia descobrem-se novas formas de combinar o chocolate e torna-se tradição combiná-lo com “qualquer coisa”. [Áudio]

O experiente pasteleiro sublinha que a componente artística do chocolate é uma das novas potencialidades do chocolate exploradas no Festival Internacional de Óbidos.

As esculturas artísticas feitas de chocolate foram um dos pratos fortes do evento, juntamente com os modelos de roupa decorados com chocolate e a casa de chocolate dedicada exclusivamente às crianças.

A organização promete mudanças no próximo ano, com esculturas de chocolate ao ar livre espalhadas pelas ruas da Vila de Óbidos.

Texto e foto: Luís Pedro Carvalho