Os trabalhadores do Metro do Porto iniciaram, esta segunda-feira, uma greve que vai decorrer durante toda a semana. Até quinta-feira, a paralisação é de apenas duas horas de manhã e mais duas de tarde, entre as 7h35-9h35 e 17h45-19h45. Na sexta-feira, a greve será de 24 horas.

Os motivos da greve estão directamente relacionados com a interrupção, por parte da Transdev, operadora do metro do Porto, das negociações do acordo de empresa, o regulamento de carreiras e a anulação dos processos disciplinares que a Metro do Porto moveu a 4 maquinistas, aquando da última greve.

Segundo o Sindicato Nacional dos Maquinistas (SMAQ), a principal reivindicação prende-se com o facto da Trandev não ter ainda aceite pagar o subsídio de transporte aos trabalhadores que, para se deslocarem ao local de trabalho, têm de utilizar automóvel próprio.

100% de adesão mas com serviços mínimos

Ao JPN, o dirigente sindical Ilídio Pinto, mostrou-se contente com o nível de adesão, embora se tenha mostrado revoltado com os poucos efeitos práticos da greve. “A adesão é de 100% embora haja veículos a circular porque temos os serviços mínimos decretados pelo Ministério, que estão a ser cumpridos”, disse.