Os grandes favoritos para ocupar os postos mais altos na tabela final de medalhas na China são os próprios chineses. Um estudo recente da empresa Pricewaterhouse Coopers – que analisou factores como a população, o rendimento per capita, o facto de ser o país anfitrião e os resultados atingidos anteriormente – aponta para a China como principal favorita às medalhas olímpicas.

Saltos para a água, badmington, ténis de mesa e ginástica são quatro das modalidades olímpicas nas quais se espera um domínio quase total por parte dos anfitriões.

China vs. EUA

O duelo entre a China e os EUA é algo que, muito provavelmente, se vai repetir por várias vezes em diversas modalidades, ao longo das próximas duas semanas. Em 2004, a China conquistou 32 medalhas de ouro, menos quatro que os habituais vencedores dos jogos, os EUA.

Além disso, a China apresenta um total de 639 atletas nestes primeiros jogos realizados no seu território. Um número bastante superior ao das duas últimas edições das Olimpíadas, quando comparado aos 407 de Atenas ou aos 311 de Sidney.

A potência emergente do desporto

A provar que a Europa também está em jogo, a Espanha apresenta uma lista de títulos que impõe respeito: campeões europeus de voleibol, campeões europeus – e mundiais – de hóquei em patins e de futsal, campeões mundiais de basquetebol, campeões europeus de futebol. E, claro, o vencedor da Volta à França em bicicleta é espanhol, tal como o melhor tenista do mundo.

Vista como a próxima – e talvez actual – maior potência desportiva a nível mundial, nos últimos anos os espanhóis têm conseguido os melhores resultados nas mais diversas modalidades, quer a nível individual, quer a nível colectivo. Os Jogos Olímpicos de Pequim vão ser um teste importante para os atletas do país vizinho.