Tubarões, polvos, raias, caranguejos ou “vulgares” camarões. Estas são algumas das cerca de 5600 criaturas que estão, a partir desta segunda-feira, à distância de uma visita ao oceanário SEA LIFE.

O complexo, situado próximo do Castelo do Queijo, na Foz, abriu hoje as portas, já com um calendário preenchido para os primeiros dias de visitas. A ambição é alta e passa por transformar o oceanário num “motor de atracção turística para a cidade do Porto”. Expectativas que, por agora, já foram “superadas”, diz Ana Torres, do grupo Merlin Entertainments, detentor do SeaLife.

Os mais novos foram os primeiros a conhecer as mais de cem espécies que habitam os 31 aquários de água doce e salgada. Com uma vertente pedagógica, o objectivo do SEA LIFE é, ainda de acordo com Ana Torres, “mostrar que o impacto humano no habitat natural é grande e que se for em demasia é nefasto”.

A visita – “uma experiência muito interactiva entre os visitantes e os animais”, como conta Ana Torres – começa por uma “viagem” pelas espécies do rio Douro e da zona da Foz. O destaque vai, no entanto, para o tanque principal, com seis metros de profundidade e 600 mil litros de água.

Com um investimento inicial de 10 milhões de euros, a estrutura criou “vinte postos de trabalho permanentes”, entre pessoal administrativo, operacional e animadores. O futuro pode passar por uma “nova dinâmica voltada para o exterior, com focas, pinguins e lontras”, revela Ana Torres. Até ao final de 2009 são esperados 220 mil visitantes.