Começou com 24 sócios e, neste momento, conta com cerca de 750. Chama-se Oporto Golf Club e foi fundado, há 120 anos, por um grupo de ingleses que viviam no Porto e se dedicavam ao comércio do Vinho do Porto. Localiza-se em Espinho, na freguesia de Paramos, a 20 quilómetros do Porto.

Gonçalo Bettencourt, director do clube, diz que a criação do clube foi um processo natural: “O golfe nasceu cá há 120 anos mas já existe em Inglaterra há mais de 300. Portanto, eles já jogavam golfe e queriam continuar a jogar aqui, mas não tinham nenhum clube onde praticar a modalidade, daí a fundação.”

“Além disso, costumo dizer que onde há ingleses, há clubes. Os ingleses são o povo que funda mais clubes em todo o mundo: em África, na Europa, etc.”, graceja.

Golfe está a crescer

O que começou por ser um clube de golfe apenas com membros ingleses, hoje conta com sócios maioritariamente portugueses, reflexo da evolução do panorama do golfe em Portugal. E, com o passar dos anos, Bettencourt mantém um discurso optimista, referindo uma “grande evolução” no seio do clube, com “crescimento e melhorias”.

Também as mulheres começaram a ingressar no Oporto Golf Club. “Em Portugal há poucas mulheres a praticar esta modalidade, apesar de, no que depender de nós, faremos os possíveis para haver sempre mais”, afiança o director.

O Oporto Golf Club conta com vários tipos de sócios, mas, acima de tudo, possui muitos jovens e séniores. A maioria dos membros encontra-se entre os 40 e os 50 anos.

O facto de o clube estar sediado no Porto em Espinho traz benefícios, tanto para a cidade, como para o próprio clube: “A principal vantagem de estarmos sediados no Porto é estarmos próximos da maior parte dos nossos sócios, que são maioritariamente do Porto, Braga, Famalicão e Aveiro. Quanto às vantagens que trazemos à cidade, penso que esta ganha pelo prestígio que o clube tem. Temos imensos estrangeiros que vêm jogar e acabam por visitar a cidade, o que traz mais dinâmica e turismo ao Porto.”