O espólio do Cineclube do Porto está em exposição, até este domingo, no Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR). Para a associação, esta é a “oportunidade ideal para provocar encontros entre antigos e novos sócios e também para promover o encontro do Cineclube consigo próprio, com a cidade e com as pessoas”, considera o dirigente José António Cunha.
Sábado há encontro de sócios:
Este sábado, pelas 16h30, realiza-se um Encontro Geral de Sócios do Clube Português de Cinematografia – Cineclube do Porto. Depois de uma visita guiada à exposição, vão ser projectados alguns filmes do acervo da associação.
A mostra “Cineclube 65 anos” apresenta alguns dos objectos mais marcantes da existência daquele que é o mais antigo cineclube do país.
O certame presta igualmente homenagem a Henrique Alves Costa, crítico de cinema e um dos principais impulsionadores do movimento cineclubista em Portugal. Uma outra parte da exposição é dedicada a um projecto, que surgiu nos finais dos anos 70, que idealizava a criação da Cinemateca no próprio MNSR em colaboração com o Cineclube.
São vários os objectos que podemos encontrar na exposição, nomeadamente fotografias de Henrique Alves Costa e de José Alves da Cunha, colaborador da revista Invicta Cine, documentos sobre a história do Cineclube e máquinas de projecção antigas.
Destaque também para a secção dedicada à produção cinematográfica do Cineclube do Porto. “Auto de Floripes” é um dos filmes em análise. Realizado, em 1959, pela secção de cinema experimental do Cineclube, conta com a participação de António Reis e Manoel de Oliveira. Em exibição estão também trabalhos de artistas plásticos da cidade.
