Terminou no sábado, 12 de Março, a exposição “Elipse da Duração”, que esteve patente no Palácio Pinto Leite, no Porto. A exposição marcou os 25 anos do Instituto Politécnico do Porto (IPP) e, para fugir à rotina, a instituição quis “mostrar toda a produção artística e criativa, na sua componente humana, e trazê-la a um local da cidade onde toda a gente pudesse ver”, como relata Natália Guimarães, uma das coordenadoras do projecto.

O resultado da exposição “foi absolutamente fabuloso”, refere a responsável, já que “a afluência do público foi extraordinária, tanto a nível de escolas secundárias, como pessoas que passavam lá fora e tinham vontade de entrar. Houve mesmo vários artistas que vieram cá visitá-la”.

O título da exposição, “Elipse da Duração”, refere-se, na opinião da coordenadora, “a um crescendo contínuo, sem fim, quase uma espiral”. É, salienta, “mais do que uma elipse, porque refere-se à duração da existência do politécnico, à criatividade, à duração do próprio Palacete e ao sentido de continuidade e evolução que isto poderá ter”.

Por isso, a simbiose com o Palacete “foi muito bem conseguida, até porque algumas das peças parecem ter nascido no próprio espaço”. “O design de luz que foi feito, a colocação das obras e o ambiente musical criado pela escola de música permitiu que toda a gente embarcasse numa outra era, numa criação”, continua Natália Guimarães.

O Palacete Pinto Leite entregou todo o seu espaço à arte. Foram cinco os andares de expressão artística, onde a diversidade temática é bem evidente. “Estão reflectidas todas as valências do Politécnico do Porto: artes plásticas, design, design industrial, o cinema, o vídeo, o documentário, a fotografia, a cultura e a arquitectura“, esclarece a responsável.