O estudo, que revelou que os doentes transplantados são um grupo de risco para infecções fúngicas de difícil tratamento, foi realizado por Francisco Rodrigues e e Agostinho Carvalho, do Instituto de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho, em co-autoria com investigadores do Instituto Pasteur, na França, e da Universidade de Perugia, na Itália.

O galardão, atribuído pelo Grupo Europeu para o Sangue e Transplantação de Medula, distingue o melhor artigo publicado em 2010 na área de imunogenética/imunologia do transplante hematopoiético. A pesquisa foi divulgada pela primeira vez na revista “Blood”, considerada a publicação mundial mais citada na área.

Nos pacientes transplantados de medula, a taxa de mortalidade varia entre os 40 e 80 por cento. O trabalho dos investigadores portugueses permitiu identificar, dentro deste grupo, os indivíduos mais susceptíveis a infecções fúngicas.