O portal Academo faculta um conjunto de ferramentas, como informações sobre alojamento, livros, emprego e Erasmus, com o objetivo de ajudar todas as pessoas que estejam ou planeiem entrar no ensino superior. Apesar de ser principalmente direcionada para o ensino superior, é também útil para alunos do ensino secundário e pessoas que já estejam a trabalhar.

Como Nuno Lourenço Correia, responsável pelo projeto, explica ao JPN, a plataforma online “de conteúdos académicos” surge “no sentido de colmatar a falha de comunicação entre os alunos”. Nuno Correia acrescenta que a ausência de comunicação – até “dentro do grupo de pessoas que estão a trabalhar no projeto” – foi o ponto de partida para a ideia que surgiu “há cerca de cinco meses”. O principal objetivo da plataforma é a “divulgação e promoção seja do trabalho de investigação seja de âmbito curricular”, de modo a criar uma “linha de comunicação comum”.

O portal vai facilitar, de acordo com o responsável, a “procura de alojamento” e a “aquisição de livros a preços mais baixos”, uma vez que existe uma “ferramenta específica para a venda de livros” que os participantes já não usam e pretendem vender. A parte relativa a Erasmus permite perceber quais os destinos mais adequados para cada pessoa, já que inclui inquéritos, estatísticas relativas ao custo de vida e testemunhos de quem já participou no programa.

Existe também a preocupação em ter ferramentas como bolsas de emprego, que contam com uma equipa que recolhe as melhores fontes de emprego direcionadas para o segmento académico. Neste sentido há, como acrescenta o responsável pelo projeto, parcerias com o “setor empresarial” para tentar “encontrar uma linha mais próxima de emprego entre os jovens”.

A responsabilidade social é outra das preocupações que os criadores têm, uma vez que pretendem ser “promotores de trabalhos de voluntariado” e já estabeleceram “parcerias
com associações”, facultando, assim, uma aproximação às próprias fontes.

O lançamento final da plataforma só vai acontecer em setembro. Porém, Nuno Correia afirma que o “processo de implementação” serve para “estabelecer parcerias com outras redes”, tanto a nível nacional como internacional. Neste plano, o responsável pelo projeto acrescenta que já existem algumas parcerias e, neste momento, “a mais próxima é com a biblioteca de Salamanca”, que é dos “pólos mais internacionais a nível de Erasmus”.