“Amar a Igreja significa também ter a coragem de fazer escolhas difíceis, sofridas, tendo sempre presente o bem da Igreja e não o nosso”. Estas foram as palavras que Bento XVI proferiu na sua despedida aos fiéis. O cardeal Ratzinger deixa o ministério que lhe foi confiado, alegando incapacidade “para governar a Barca de Pedro”.

Termina, assim, um pontificado marcado pela diminuição das vocações, escândalos de pedofilia, pelo “Vatileaks” (fuga de documentos confidenciais), bem como pelas mensagens deixadas sobre a importância da família. No dia em que Bento XVI deixou o Palácio Apostólico, o JPN mostra os pontos altos do papado do cardeal Ratzinger e a opinião da Igreja e da sociedade face à resignação.