Nesta sexta-feira e sábado (19 e 20 de julho) – e no fim-de-semana seguinte (26 e 27 de julho) -, o Parque Central da Maia recebe mais uma edição do “Cinema na Relva”, um ciclo de filmes para ver ao ar livre, com entrada gratuita, promovido pelo Cineclube da Maia.

No entanto, esta sexta-feira ainda não há, literalmente, cinema. A iniciativa arranca às 22h, mas com um concerto de Ana Deus e Ricardo Serrano, que vão interpretar, a uma voz e a um piano, canções de filmes, como é o caso daquelas mais conhecidas de obras como “Saltos Altos”, de Pedro Almodóvar, “Pátio das Cantigas”, de Francisco Ribeiro, ou “The Life Aquatic”, de Wes Anderson.

Mas, no sábado, 20 de julho, já vai ser possível desfrutar da sétima arte. “É o Amor” (2013), de João Canijo, será a primeira película em exibição. O filme passa-se nas Caxinas e aborda a relação de uma mulher com um pescador, em que se torna percetível a dependência que ambos têm um do outro, porque a “mulher confia e depende do pescador para ganhar a vida, e o pescador confia e depende da mulher para governar a vida”, lê-se na sinopse.

Horários e transportes

Todas as sessões do “Cinema na Relva” começam às 22h e têm entrada gratuita. O Parque Central da Maia, onde a iniciativa tem lugar, fica junto à estação de metro Fórum Maia.

Um jornalista traído e seis histórias em Lisboa

No fim-de-semana seguinte, que arranca a 26 de julho, sexta-feira, o “Cinema na Relva” exibe “Os Sorrisos do Destino” (2009), de Fernando Lopes. O argumento gira à volta de Carlos, um famoso jornalista de 55 anos, e da esposa, Ada, que é, “ao contrário do marido, uma mulher com uma vida social agitada, alegre e sedutora”. Depois de Carlos descobrir uma traição da mulher, o público mergulha, com o jornalista, num “universo de amores virtuais e adultérios electrónicos”, descreve a sinopse.

Por fim, a 27 de julho, a última exibição do “Cinema na Relva” está reservada para “The Lovebirds” (2008), de Bruno de Almeida, “uma longa-metragem que se passa em Lisboa no decorrer de uma noite onde seis histórias se desenrolam em simultâneo”. A obra retrata casos de “amizade, de amor, de paixão, da falta de amor e do desejo de ser amado”.