A 12 de outubro, Serralves muda-se para a baixa e quem acolhe as suas obras é o Edifício Axa, já bem conhecido das lides culturais do Porto. A exposição chama-se “Música e Palavras: Obras da Coleção de Serralves” e tem a curadoria de Ricardo Nicolau. A inauguração é às 22h.

Patente até 15 de dezembro, é a terceira exposição de Serralves integrada no programa “Primeira Avenida”. Dela farão parte obras dos artistas Vasco Araújo, Dara Birnbaum, Luís Paulo Costa, Luísa Cunha, João Paulo Feliciano, Dan Graham, Ricardo Jacinto, Tony Oursler, Tone Scientists, Rui Toscano, Pedro Tudela.

Segundo a organização, “propõe um percurso no interior da Coleção de Serralves pontuado por peças que, embora criadas em diferentes contextos históricos e geográficos, partilham a incorporação da experiência do som no seu discurso visual e concetual”, lê-se, no comunicado.

A 14 dezembro, às 19h00, Bob Ostertag, que “tem realizado uma carreira notável, mantendo-se uma proeminente figura mundial ligada à inovação musical” é responsável pelo concerto de encerramento.

Depois, com curadoria da própria Suzanne Cotter, nova diretora do Museu de Serralves, é inaugurada também a exposição “Habitar(s)”. Isabel Sousa Braga e João Silvério unem-se à tarefa de curadores.

Começa a 30 de novembro de 2013 (com inauguração marcada para as 16h) e termina a 23 de fevereiro do próximo ano. É apresentada na Galeria da Biblioteca Almeida Garrett, nos jardins do Palácio de Cristal, e apresenta obras das Coleções de Serralves e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) que se encontram em depósito na Fundação de Serralves.

Como o próprio nome indica, a mostra “desenvolve-se em torno da ideia – plural – de habitar”. “Habitar um espaço de estudo e de investigação, como faz Augusto Alves da Silva nas fotografias; confrontar os objetos com a arquitetura que os alberga, como é sugerido nas esculturas de José Pedro Croft; ou refletir num espaço alternativo para uma casa inspirando-se nos modelos japoneses como faz Alicia Framis; são alguns exemplos” do que se poderá ver, explica a organização.

Entre os artistas autores, estão ainda Pedro Calapez, Alberto Carneiro, Mauro Cerqueira, Eberhard Havekost, Cristina Iglesias, João Onofre, Pedro Cabrita Reis, Rui Toscano e Francisco Tropa.

Serralves sai “fora de portas” até fevereiro do próximo ano, com duas exposições de obras com “pontos de contacto e de diálogo”, “artistas de diferentes gerações, nacionais e internacionais” e uma vasta diversidade de técnicas artísticas, da escultura, à fotografia, passando pela pintura, pelo desenho ou pelo vídeo.