É apelidada de “São João da Música” e este ano, mais do que nunca, quer fazer jus ao nome. Para isso, atravessa a Avenida dos Aliados e passa a inserir no percurso não só a típica zona da noite portuense – entre os Clérigos e as Virtudes -, mas também o “Porto Este” – ali para os lados dos Poveiros.

Entre 62 concertos que fazem parte da programação, apresentada esta terça-feira na Câmara do Porto, algumas surpresas. A maior vem de Miguel Araújo, com música em movimento. “O Marido das Outras” ou “Matérias do Coração” vão andar à boleia do elétrico, do Carmo à Batalha.

Mais transportes

Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto – entidade que apoia a organização do evento do evento -, sublinha ainda o esforço conjunto da Metro e da STCP em fornecer mais frequência nos transportes públicos. “Esperemos que venham mais pessoas e que se excedam mais que nos anos passados, porque ninguém terá de tirar à sorte quem leva o carro”, brincou.

Entretanto, Capicua e Manuela Azevedo, acompanhada da Orquestra de Jazz de Matosinhos, ocupam a Praça dos Leões numa “homenagem à voz feminina da cidade”, explica Henrique Amaro, responsável pela programação.

Já a Praça dos Poveiros será a arena do “frente a frente” do rap portuense, com Mind da Gap e Dealema a liderar o “conflito”. Entretanto, B Fachada apresenta o novo trabalho no Ateneu e Ricardo Ribeiro faz magia nas Virtudes.

“A D’Bandada saiu fora de controlo”

“Queremos que esta seja uma festa da cidade, uma festa das pessoas”, sublinha Pedro Silva, a dar a cara pela marca. Por isso, são 12 os “curadores” que se juntam este ano à organização, entre eles nomes como Bodyspace, Casa da Música, Maus Hábitos ou Lovers & Lollipops.

“A D’Bandada saiu fora de controlo” e já não há quem pare esta que será a quarta edição de uma iniciativa que é, nada mais nada menos, do que uma enxurrada de música gratuita que a 13 de setembro promete tomar conta do Porto. O programa detalhado estará disponível em breve e Henrique Amaro promete: vem aí “a maior D’Bandada de sempre”.