Lenín Moreno (Alianza País) foi declarado vencedor das presidenciais com 51,14% dos votos, à frente de Guillermo Lasso, com 48,86%. O sucessor de Correa já disse, nas redes sociais, que vai ser “o presidente de todos” e que vai inaugurar o “Governo mais limpo da história”.

O candidato do Movimento CREO já denunciou a existência “de fraudes” nas eleições deste domingo e disse ter informado o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, sobre a situação. Lasso havia já clamado vitória, tendo como base três sondagens que o mostravam a liderar por 6%. O candidato exige, agora, uma recontagem de votos.

O ex-banqueiro pediu, ainda, aos apoiantes que fossem pacíficos, mas firmes nos protestos, “legítimos em democracia”.

O chefe do Conselho Eleitoral do Equador, Juan Pablo Pozo, já pediu a Lasso que reconheça os resultados: “O Equador merece que os seus atores políticos mostrem responsabilidade ética e reconheçam a vontade democrática expressada pelas pessoas nas urnas. Nenhum voto foi dado ou tirado a ninguém”.

Quem também ficou a ganhar com os resultados das presidenciais foi Julian Assange que, com a possibilidade de Lasso vencer, viu a sua estadia na embaixada do Equador em Londres comprometida. O fundador da Wikileaks convidou o candidato derrotado a sair do país.

Artigo editado por Rita Neves Costa