O voleibol feminino do Leixões conquistou o seu 16º campeonato e o feito é considerado histórico. A equipa leixonense não erguia o principal troféu da categoria desde 1992. O Leixões venceu o Porto Vólei por 3-1, com um resultado pela mesma margem no jogo decisivo. Juliana Rosas e Carla Sousa foram as artilheiras do encontro, com 22 e 13 pontos, respetivamente.

O timoneiro da equipa Mário Martins considera a vitória de “uma importância tão histórica quanto a História do clube”. Sendo o fim de 25 anos de jejum sem ganhar, o treinador descreve o feito como: “um peso que tirámos de cima dos ombros”.

Em declarações ao JPN, Mário Martins referiu que a vitória se deveu a um trabalho que teve início em 2014, enaltecendo o papel das suas jogadoras na conquista final. “A chave fundamental foi ter um conjunto de atletas que não desistiu de nada, que trabalhou nestes três anos. Em cada ano, sempre que mais que no ano anterior, tendo perdido várias finais pelo caminho”.

Exemplo disso foi a derrota na final da Taça de Portugal esta época. O clube tinha como “objetivo ganhar as duas [Campeonato e Taça]”, mas, segundo o treinador: “a derrota na Taça [com o Atlético VC por 3-1] fez-nos aprender algumas coisas que foram importantes para o campeonato”.

O técnico da equipa de Matosinhos sente um “sabor amargo” por essa razão. “Tendo um plantel como nos tínhamos, no qual confiavámos, tendo atletas de qualidade, treinando com o volume e intensidade com que nós treinamos, o objetivo tem que ser o mais alto possível”, sublinhou.

A equipa vai ser homenageada esta quinta-feira nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Matosinhos.

O Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Eduardo Pinheiro, irá receber a equipa numa cerimónia com início marcado para as 19h00.

As leixonenses sucedem ao Atlético Voleibol Clube de Famalicão no topo do voleibol feminino sénior, e reforçaram a posição de recordistas de títulos nacionais, somando agora 16 troféus, sendo que não venciam um título desde 1991/1992. Em relação ao futuro, Mário Martins mostra-se cauteloso, dizendo “ser prematuro” antever a próxima temporada.

Artigo editado por Rita Neves Costa