É no “Jornal de Notícias” que assenta boa parte do seu percurso profissional, mas foi no JPN que fez o primeiro estágio. Esta terça-feira, o editor-adjunto do JN Online, Miguel Conde Countinho, vai regressar à casa onde se formou e à primeira redação que conheceu para orientar os trabalhos de duas dezenas de finalistas de Jornalismo, durante um dia.

Da sua passagem pelo jornal digital da licenciatura de Ciências da Comunicação, guarda boa memória: “Foi a primeira experiência, o primeiro contacto que tive com o exercício diário do jornalismo ou de uma ideia de jornalismo e foi ótimo”. Estávamos em 2005 e o jornalista recorda dias de “alguma emoção”. Foi por essa altura, por exemplo, que Joseph Ratzinger foi eleito papa.

Ao curso já tinha voltado para participar como orador numa conferência do ObCiber, em 2015. À sala do JPN, o regresso é absoluto, mais de uma década depois: “Doze anos é muita coisa”, comenta.

Para esta experiência, o editor sente estar numa “posição de poder ajudar os alunos a melhorar e a fazer um exercício mais próximo possível do que é estar numa redação online.”

E é isso mesmo que espera fazer esta terça-feira. “A ideia é que seja uma experiência que consiga simular bem o que é um dia mais ou menos normal numa redação”, com a missão de que os alunos “cumpram um mesmo objetivo”, revela o jornalista.

Miguel Conde Coutinho passou pela redação do “Expresso” como estagiário e colaborador até 2008, ano em que foi convidado para fazer parte da equipa do “Jornal de Notícias” como editor-adjunto do JN Online, onde está até ao momento.

O jornalista será o terceiro “Editor por um Dia” do JPN este ano depois de Francisco Sena Santos e Mariana Santos.

Artigo editado por Filipa Silva