A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, pela voz do seu secretário-geral, opõe-se a que a aplicação do Tratado de Bolonha em Portugal se traduza na redução de cinco para três do número de anos de formação de docentes. João Dias da Silva rejeita a proposta da Ministra do Ensino Superior de reduzir, no âmbito do Tratado de Bolonha, o número de anos da formação dos professores.

Conceição Alves Pinto, vice-secretária-geral da FNE, já criticou Maria da Graça de Carvalho pelo modo como as consequências da implementação de Bolonha estão a ser estudadas.

Para o efeito, a ministra criou 23 grupos de trabalho, oriundos das várias áreas do conhecimento. A vice-secretária-geral da FNE opõe-se à nomeação para um desses grupos de João Pedro Pessoa, que recentemente defendeu que a formação de professores do primeiro ciclo do Ensino Básico devia reduzir-se de cinco para três anos.

Andreia C. Faria