Pelo segundo ano consecutivo, não se vai realizar o Festival de Vilar de Mouros. O agravamento do relacionamento entre a Junta de Freguesia, a autarquia de Caminha e a produtora Portoeventos, que detém a concessão do festival até 2010, culminaram num impasse.

António Victorino d’ Almeida, que tinha sido convidado para director artístico da edição deste ano, diz que o “óbito” do festival “verificou-se há três meses”. Em declarações ao JPN, o maestro refere que deixou de ser contactado pelas instituições envolvidas na realização do festival, o que o levou a concluir que tinha sido cancelado.

Segundo Victorino d’ Almeida, neste momento seria “absolutamente impossível estruturar fosse o que fosse para um festival a verificar-se em Julho”.

O JPN não conseguiu entrar em contacto com os presidentes da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros e da autarquia caminhense. A Portoeventos recusou-se a prestar declarações.