O concurso foi lançado em novembro: o objetivo era selecionar, numa fase inicial, cinco propostas de reabilitação para o Largo da Lapa. Até ao prazo estabelecido, em início de dezembro, seriam divulgados os finalistas. A Câmara recebeu, ao todo, dez propostas – todas de concorrentes nacionais.

Dessas dez, uma foi automaticamente excluída, já que não cumpriu os prazos de participação. As outras estão em fase de apreciação e deverá ser tomada uma decisão até finais de fevereiro.

Este concurso não implica qualquer prémio para os autores a concurso – que ainda têm de se submeter a algumas condicionantes: “evocar a memória de D. Pedro IV”, “evidenciar a posição da igreja no espaço urbano”, “organizar o espaço tendo em conta as questões de trânsito” e ainda “apontar uma eventual ligação ao quartel militar, no caso de este vir a ter outra função”.

A proposta camarária pretende ainda que o Largo seja transformado num espaço com “carácter pedonal e acesso condicionado” (apenas para cargas e descargas), o que também implicará a deslocalização da paragem de autocarro.

As propostas em análise serão avaliadas em função da “adequabilidade ao programa solicitado”, da “originalidade de inovação da solução” e da “capacidade de indução de valorização da envolvente”.