A participação de Ricardo Brancal na Universíada de Inverno de Krasnoyarsk, na Rússia, terminou mais cedo. O português não conseguiu terminar a primeira manga na disciplina de slalom e falhou assim o objetivo de fazer “Top 50” na prova em que é “mais forte”, como revelou ao JPN em fevereiro.

Na sexta-feira, Ricardo Brancal tinha conseguido o 53º lugar no slalom gigante, que lhe permitiu subir no ranking da disciplina na Federação Internacional de Esqui (FIS). A participação na prova de slalom passava também por conseguir pontos para a classificação. No entanto, a passagem pelo lado errado de uma das portas valeu a desqualificação ao covilhanense.

Apesar do desaire, o português fez um balanço positivo da participação na Universíada. Ricardo Brancal confessou que foi “muito bom e importante representar Portugal num evento universitário a nível mundial”, do ponto de vista “competitivo e cultural”. A pista em Krasnoyarsk era “bastante dura, muito gelada”, condições que não consegue ter nos treinos em Portugal.

Apesar das adversidades, o esquiador afirma que tentou “dar sempre o melhor” e agradeceu o apoio do selecionador nacional, Sérgio Figueiredo, bem como da Federação Académica do Desporto Universitário e da Federação de Desportos de Inverno.

A participação de Ricardo Brancal foi a terceira de um atleta português numa Universíada de Inverno depois de Rosa Lã, em 1966, e de Pedro Flávio, em 1995.

Artigo editado por Filipa Silva