Já é conhecida a primeira sentença do julgamento dos militares americanos que torturaram reclusos iraquianos, a decorrer em Bagdad. Ao soldado Jeremy Sivits foi hoje aplicada a pena máxima prevista, depois de ter sido considerado culpado de abuso de prisioneiros no Iraque. É o primeiro de sete militares a ser julgado em tribunal marcial.
Jeremy, entre lágrimas, pediu desculpa “ao povo iraquiano e àqueles detidos”. Acrescentou que devia ter protegido “os prisioneiros e não fotografá-los”.
Além de se ter declarado culpado, admitiu o incumprimento do dever de proteger os detidos de abusos e sujeição a crueldade e maus-tratos.
Sivits contou que obrigou um prisioneiro a subir para uma pilha de reclusos nus estendidos no chão. De seguida, fotografou o cabo norte-americano Charles Graner, guarda da prisão, ajoelhado junto da “pirâmide humana”. Segundo a Reuters, o soldado disse que quer permanecer no exército e que ama a bandeira americana.
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Foto: AP